18 abril 2007
Homens sempre iguais a si mesmos!
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Ipsissimus
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quarta-feira, abril 18, 2007
Este texto é de um email já muito velhinho, mas que continuo a adorar... daí o meu registo!!
Esta manhã quando vinha para o trabalho pela auto-estrada, olho para o meu lado esquerdo e o que é que eu vejo???
Uma fulana num Mercedes novinho, a 150 km por hora, de queixo levantado para o espelho retrovisor a pôr rímel nas pestanas!
Continuei a olhar por mais uns segundos e reparei que o carro dela já estava mais de metade na minha faixa de rodagem e ela continuava tranquilamente a pintar os olhos!!!
Apanhei um susto de tal forma (sou homem, não é?!?! Estas coisas chocam-me!!!), que deixei cair a máquina de barbear e larguei o Donut que ia a comer!
Como se não bastasse, no meio daquela confusão toda, a tentar não tirar os joelhos do volante para não me despistar, dei uma pantufada no telemóvel que caiu dentro do café que levava no meio das pernas, salpiquei tudo, queimei "o meu amigo e os amigos dele", estraguei a porcaria do telefone e, ainda por cima, desliguei uma chamada importante!!!
Raios partam as mulheres ao volante!!
Digno de Registo
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Ipsissimus
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quarta-feira, abril 18, 2007
A 26 de Janeiro em Perth, na Austrália, uma multidão juntou-se numa praia local para testemunhar um espectáculo de fogo-de-artifício. Entretanto, uma trovoada começou a aparecer do lado direito. Mas o mais inesperado, foi entre estas duas manifestações de luz aparecer uma terceira, o Cometa McNaught, actualmente visível no hemisfério sul. Um autêntico três-em-um que resultou nesta foto fantástica.
12 abril 2007
CRÔNICA DA LOUCURA - Luis Fernando Veríssimo
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Ipsissimus
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quinta-feira, abril 12, 2007
O melhor da Terapia é ficar observando os meus colegas loucos. Existem dois tipos de loucos. O louco propriamente dito e o que cuida do louco: o analista, o terapeuta, o psicólogo e o psiquiatra. Sim, somente um louco pode se dispor a ouvir a loucura de seis ou sete outros loucos todos os dias, meses, anos. Se não era louco, ficou. Durante quarenta anos, passei longe deles. Pronto, acabei diante de um louco, contando as minhas loucuras acumuladas. Confesso, como louco confesso, que estou adorando estar louco semanal. O melhor da terapia é chegar antes, alguns minutos e ficar observando os meus colegas loucos na sala de espera. Onde faço a minha terapia é uma casa grande com oito loucos analistas.Portanto, a sala de espera sempre tem três ou quatro ali, ansiosos, pensando na loucura que vão dizer dali a pouco.Ninguém olha para ninguém. O silêncio é uma loucura.E eu, como escritor, adoro observar pessoas, imaginar os nomes, a profissão, quantos filhos têm, se são rotarianos ou leoninos, Corinthians ou palmeirenses. Acho que todo escritor gosta desse brinquedo, no mínimo, criativo.E a sala de espera de um "consultório médico", como diz a atendente absolutamente normal (apenas uma pessoa normal lê tanto Paulo Coelho como ela), é um prato cheio para um louco escritor como eu. Senão, vejamos: Na última quarta-feira, estávamos: (1) eu, (2) um crioulinho muito bem vestido, (3) um senhor de uns cinqüenta anos e (4) uma velha gorda.Comecei, é claro, imediatamente a imaginar qual seria o problema de cada um deles. Não foi difícil, porque eu já partia do princípio que todos eram loucos, como eu. Senão, não estariam ali, tão cabisbaixos e ensimesmados. (2) O pretinho, por exemplo. Claro que a cor, num país racista como o nosso deve ter contribuído muito para levá-lo até aquela poltrona de vime. Deve gostar de uma branca, e os pais dela não aprovam ou conseguiu entrar como sócio do "Harmonia do Samba"? Notei que o tênis estava um pouco velho. Problema de ascensão social, com certeza. O olhar dele era triste, cansado. Comecei a ficar com pena dele. Depois notei que ele trazia uma mala. Podia ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro. Talvez apenas a cabeça. Devia ser um assassino. Podia ter também uma arma lá dentro. Podia ser perigoso. Afastei-me um pouco dele no sofá. Ele dava olhadas furtivas para dentro da mala assassina. (3) E o senhor de terno preto, gravata, meias e sapatos também pretos? Como ele estava sofrendo, coitado. Ele disfarçava, mas notei que tinha um pequeno tique no olho esquerdo. Corno, na certa. E manso. Corno manso sempre tem tiques. Já notaram? Observo as mãos. Roia as unhas. Insegurança total, medo de viver. Filho drogado? Bem provável. Como era infeliz esse meu personagem.Uma hora tirou o lenço e eu já estava esperando as lágrimas quando ele assoou o nariz violentamente, interrompendo o Paulo Coelho da outra. Faltava um botão na camisa. Claro, abandonado pela esposa. Devia morar num flat, pagar caro, devia ter dívidas astronômicas.Homossexual? Acho que não. Ninguém beijaria um homem com um bigode daqueles. Tingido. (4) Mas a melhor, a mais doida, era a louca gorda e baixinha. Que bunda imensa. Como sofria, meu Deus. Bastava olhar no rosto dela. Não devia fazer amor há mais de trinta anos. Será que era esse o problema dela? Não!Tirou um terço da bolsa e começou a rezar. Meu Deus, o caso é mais grave do que eu pensava. Estava no quinto cigarro em dez minutos. Tensa. Coitada. O que deve ser dos filhos dela? Acho que os filhos não comem a macarronada dela há dezenas e dezenas de domingos. Tinha cara também de quem mentia para o analista. Minha mãe rezaria uma Salve-Rainha por ela, se a conhecesse.Acabou o meu tempo. Tenho que ir conversar com o meu psicanalista.Conto para ele a minha "viagem" na sala de espera. Ele ri, ri muito, o meu psicanalista e diz: (2) O Ditinho é o nosso office-boy. (3) O de terno preto é representante de um laboratório multinacional de remédios lá no Ipiranga e passa aqui uma vez por mês com as novidades. (4) E a gordinha é a Dona Dirce, a minha mãe, e (1) você, não vai ter alta tão cedo..."
11 abril 2007
Idade, Relacionamentos e Filhos...
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Ipsissimus
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quarta-feira, abril 11, 2007
Cheguei aos trinta anos e estou a gostar imenso desta minha fase… sobretudo porque ainda não tenho a fobia de um número infindável de mulheres, algo a que chamamos relógio biológico!!!
A ideia preconcebida que qualquer mulher a partir dos trinta já se encontrar em idade avançada para ser mãe, felizmente já se encontra cada vez mais em desuso… já não sofremos tantas pressões psicológicas e cada vez é mais normal a mulher aos quarenta ser mãe!
No entanto ainda nos cruzamos tantas vezes com mulheres que elas próprias se envolvem nessa teia e com medos infundados de uma maternidade tardia, abdicam de viver de uma forma saudável para poderem concretizar o objectivo social, a procriação.
Acredito que só anos mais tarde, elas puderam compreender o grande erro que cometeram, ninguém consegue viver eternamente em função de outros, sobretudo quando esses outros iram crescer e se desenvolver como seres individuais, nessa altura o sonho com toda a certeza irá acabar… ficando somente o silêncio e o vazio das noites frias…
Assim estou muito feliz da forma que me sinto, maternidade para mim é um assunto sério que pelo qual tenho o total respeito, mas sinceramente cansa-me imenso que outro assunto não seja abordado a partir do momento que se sabe estar a gerar uma vida…
Todo o universo passa a girar em torno de fraldas, biberões, cadeirinhas e dodots, lamento mas não aguento mais, há que ter respeito…
As mulheres passam das revistas cor-de-rosa e de moda, do cabeleireiro e da manicura, directamente para a revista Pais e Filhos e devoram toda a enciclopédia de doenças e sintomas para ter um conhecimento prévio de qualquer espirro que a criança possa dar! Os pais vivem a pensar que têm que comprar uma câmara digital e uma de filmar para poderem registar todos os seus movimentos, o aparelho electrónico de vigilância sonora para ouvir a primeira palavra e o mais urgente de tudo, inscrever a criancinha no clube de futebol preferido do progenitor!!! Fico horrorizada!!!
Quero muito continuar com ideia de que ser mãe não significa perder o respeito por mim mesma, sobretudo não perder a minha individualidade… porque nunca se deve misturar o que é dar amor, com a necessidade de controlo sobre um filho. Nunca poderei perder o respeito e o amor-próprio se quiser de forma bonita fazer passar esses dons!
No momento que decidir ser mãe, espero nunca me esquecer de regras básicas como, o respeito pela individualidade, o saber esclarecer e não escolher, o acompanhar, compreender, estar presente e sobretudo acreditar que vou conseguir transmitir os valores que tornaram alguém mais feliz, pois a vida é um mundo inesgotável de oportunidades!
A ideia preconcebida que qualquer mulher a partir dos trinta já se encontrar em idade avançada para ser mãe, felizmente já se encontra cada vez mais em desuso… já não sofremos tantas pressões psicológicas e cada vez é mais normal a mulher aos quarenta ser mãe!
No entanto ainda nos cruzamos tantas vezes com mulheres que elas próprias se envolvem nessa teia e com medos infundados de uma maternidade tardia, abdicam de viver de uma forma saudável para poderem concretizar o objectivo social, a procriação.
Acredito que só anos mais tarde, elas puderam compreender o grande erro que cometeram, ninguém consegue viver eternamente em função de outros, sobretudo quando esses outros iram crescer e se desenvolver como seres individuais, nessa altura o sonho com toda a certeza irá acabar… ficando somente o silêncio e o vazio das noites frias…
Assim estou muito feliz da forma que me sinto, maternidade para mim é um assunto sério que pelo qual tenho o total respeito, mas sinceramente cansa-me imenso que outro assunto não seja abordado a partir do momento que se sabe estar a gerar uma vida…
Todo o universo passa a girar em torno de fraldas, biberões, cadeirinhas e dodots, lamento mas não aguento mais, há que ter respeito…
As mulheres passam das revistas cor-de-rosa e de moda, do cabeleireiro e da manicura, directamente para a revista Pais e Filhos e devoram toda a enciclopédia de doenças e sintomas para ter um conhecimento prévio de qualquer espirro que a criança possa dar! Os pais vivem a pensar que têm que comprar uma câmara digital e uma de filmar para poderem registar todos os seus movimentos, o aparelho electrónico de vigilância sonora para ouvir a primeira palavra e o mais urgente de tudo, inscrever a criancinha no clube de futebol preferido do progenitor!!! Fico horrorizada!!!
Quero muito continuar com ideia de que ser mãe não significa perder o respeito por mim mesma, sobretudo não perder a minha individualidade… porque nunca se deve misturar o que é dar amor, com a necessidade de controlo sobre um filho. Nunca poderei perder o respeito e o amor-próprio se quiser de forma bonita fazer passar esses dons!
No momento que decidir ser mãe, espero nunca me esquecer de regras básicas como, o respeito pela individualidade, o saber esclarecer e não escolher, o acompanhar, compreender, estar presente e sobretudo acreditar que vou conseguir transmitir os valores que tornaram alguém mais feliz, pois a vida é um mundo inesgotável de oportunidades!
by Ipssissimuss
Affonso Romano de Sant'Anna - Poemas
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Ipsissimus
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quarta-feira, abril 11, 2007
É tão natural
que eu te possua
é tão natural que tu me tenhas
que eu não me compreendo
um tempo houvesse
em que eu não te possuísse
ou possa haver um outro
em que eu não te tomaria
Venhas como venhas
é tão natural que a vida
em nossos corpos se conflua
Que eu já não me consinto
que de mim tu te abstenhas
ou que meu corpo te recuse
venhas quando venhas
E de ser tão natural
que eu me extasie ao contemplar-te
e de ser tão natural que eu te possua
em mim já não há como extasiar-me
tanto a minha forma
se integrou na forma tua
As vezes em que eu mais te amei
tu o não soubeste
e nunca o saberias (Continua...)
que eu te possua
é tão natural que tu me tenhas
que eu não me compreendo
um tempo houvesse
em que eu não te possuísse
ou possa haver um outro
em que eu não te tomaria
Venhas como venhas
é tão natural que a vida
em nossos corpos se conflua
Que eu já não me consinto
que de mim tu te abstenhas
ou que meu corpo te recuse
venhas quando venhas
E de ser tão natural
que eu me extasie ao contemplar-te
e de ser tão natural que eu te possua
em mim já não há como extasiar-me
tanto a minha forma
se integrou na forma tua
As vezes em que eu mais te amei
tu o não soubeste
e nunca o saberias (Continua...)
Saudades
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Ipsissimus
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quarta-feira, abril 11, 2007
Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
03 abril 2007
Tentar...
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Ipsissimus
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terça-feira, abril 03, 2007
Na minha vida aprendi que cada ser tem o seu ponto de evolução, ainda ando às voltas para saber qual será o meu na realidade… mas uma coisa sei, ninguém é perfeito e tal como eu todos os outros tendem a errar e quem sou eu para julgar as suas atitudes, assim sendo todos merecem o beneficio da minha duvida mais uma vez…
Há quem pense que segundas oportunidades são algo humano que todos merecemos, mas dependendo da situação pode ser um terrível engano!
Quando falamos em relacionamentos afectivos é bem mais complicado, isto porque as pessoas só consideram como oportunidade o momento posterior a uma ruptura e não é verdade…
Para mim as ditas oportunidades são dadas ao longo da edificação do relacionamento, com as adversidades que a vida nos coloca todos os dias, o perdoar de uma palavra atirada agressivamente, um acto que magoa até à profundidade do nosso ser, uma atitude egoísta e impessoal… são essas oportunidades que todos temos que aprender a dar e a acreditar que existem!
Mas depois do facto consumado que é a ruptura, a separação, torna-se tudo muito complicado! O que não funcionou de uma primeira vez, dificilmente vai funcionar de uma segunda… as arestas que não foram limadas, quase nunca se tornam menos agressivas, pois as mágoas de um passado ficaram para sempre presentes e a confiança necessária perder-se-á por um outro ponto qualquer, que desune para sempre as duas linhas rectas que um dia se cruzaram… e aí nada mais restará que a leve memória dos bons momentos passados!
Com a amizade tudo muda…
Por vezes é necessário fazer um Standby numa relação de amizade, é necessário um tempo para crescimento individual, pois as palavras e actos começam a cansar quando um desses elementos tem necessariamente a vontade de controlar, de se superar e de magoar o outro, quando diz palavras sem pensamento ordenado e lógico. Depois desse tempo tudo parece mais claro e as partes envolvidas começam mesmo a ponderar que a amizade não se perdeu e que vale a pena lutar por ela… E há um momento certo para isso… Este momento!!!
Eu continuo a viver e a pensar que todos somos partículas de energia neste mundo, a vida é algo breve para ser perdida com situações menos válidas que nada de bom nos traz! É importante deixar sentimentos de orgulho e vaidade de lado, sentimentos de rancor e angústia que só fazem mal sobretudo, a nós próprios… Amar é o significado na nossa existência porquê fugir dele?
Eu quero continuar a amar e a ser feliz desta forma, sentir que posso ajudar e estar presente quando mais precisam, alguns podem considerar falta de personalidade e de carisma, mas para mim o tentar novamente, é a base de uma amizade!
De mim haverá sempre o braço forte e colo aconchegado para alguém que é importante…
Para ti minha querida…
Há quem pense que segundas oportunidades são algo humano que todos merecemos, mas dependendo da situação pode ser um terrível engano!
Quando falamos em relacionamentos afectivos é bem mais complicado, isto porque as pessoas só consideram como oportunidade o momento posterior a uma ruptura e não é verdade…
Para mim as ditas oportunidades são dadas ao longo da edificação do relacionamento, com as adversidades que a vida nos coloca todos os dias, o perdoar de uma palavra atirada agressivamente, um acto que magoa até à profundidade do nosso ser, uma atitude egoísta e impessoal… são essas oportunidades que todos temos que aprender a dar e a acreditar que existem!
Mas depois do facto consumado que é a ruptura, a separação, torna-se tudo muito complicado! O que não funcionou de uma primeira vez, dificilmente vai funcionar de uma segunda… as arestas que não foram limadas, quase nunca se tornam menos agressivas, pois as mágoas de um passado ficaram para sempre presentes e a confiança necessária perder-se-á por um outro ponto qualquer, que desune para sempre as duas linhas rectas que um dia se cruzaram… e aí nada mais restará que a leve memória dos bons momentos passados!
Com a amizade tudo muda…
Por vezes é necessário fazer um Standby numa relação de amizade, é necessário um tempo para crescimento individual, pois as palavras e actos começam a cansar quando um desses elementos tem necessariamente a vontade de controlar, de se superar e de magoar o outro, quando diz palavras sem pensamento ordenado e lógico. Depois desse tempo tudo parece mais claro e as partes envolvidas começam mesmo a ponderar que a amizade não se perdeu e que vale a pena lutar por ela… E há um momento certo para isso… Este momento!!!
Eu continuo a viver e a pensar que todos somos partículas de energia neste mundo, a vida é algo breve para ser perdida com situações menos válidas que nada de bom nos traz! É importante deixar sentimentos de orgulho e vaidade de lado, sentimentos de rancor e angústia que só fazem mal sobretudo, a nós próprios… Amar é o significado na nossa existência porquê fugir dele?
Eu quero continuar a amar e a ser feliz desta forma, sentir que posso ajudar e estar presente quando mais precisam, alguns podem considerar falta de personalidade e de carisma, mas para mim o tentar novamente, é a base de uma amizade!
De mim haverá sempre o braço forte e colo aconchegado para alguém que é importante…
Para ti minha querida…
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